E um dia tudo acaba, não tenho qualquer interesse em cena punk, skin, anarquista, comunista ou qualquer outra coisa, estou interessado em construir o meu mundo, com o que me faça bem, independente de lado nessa guerra sem inicio e sem fim.
Desejo boa sorte a todos, e se quiserem se matar, passar a vida toda correndo atras do rabo, tentando criar robos de suas teorias... Vão lá, se matem da melhor forma possível, que eu ainda estarei olhando tudo de fora e rindo como sempre...
Foi bom enquanto durou este blog, porém eu realmente não aguento mais ler comunista debatendo que isso não é fascismo e ao mesmo tempo defendendo suas atrocidades, estou bem como estou, estou exatamente onde eu sempre quis estar.
Boa sorte aos que virarão punks ou skin algum dia, se por acaso se deparar com o blog e gostar de algum texto ou algo do tipo, eu só lamento por voce estar nessa vida tão decadente e eu quero mesmo é que todos morram e me deixem em paz com o meu egoismo e o meu amor próprio.
Aquele que criou o blog cheio de verdades para anunciar, agora se tornou um cético, decidiu sair para conhecer o mundo e lá se perdeu.
eu me pergunto o que aconteceu pra que muita gente, inclusive eu, fale constantemente - ainda que as vezes em tom ironico- que nao gosta de pessoas, que preferia nao sentir nada, que torce pra que realmente ocorra um fim do mundo e etc... Considerando realmente que existencia preceda essencia, que o que somos nao passa de escolha nossa, prq reclamos tanto? Se sabemos que podemos ter uma vida diferente prq nao arriscamos? E se supostamente essa irritaçao vier de uma pretensa identificaçao de alienaçao relacionada aos outros prq odiar as pessoas se elas sequer tem culpa disso? Um pouco menos de egoismo talvez faça bem a nos mesmos, e mine o nosso ressentimento, stress e ansiedade. Acho que falta perceber que o primeiro a ser mudado em uma revoluçao e o ''si proprio''. A preservaçao do eu, nao vem com tons de individualismo enquanto sua cabeça estiver estruturada pra pensar de certo modo, e seu coraçao sentir de certo modo. Antes de reclamar vale muito a pena fazer a autocritica e ver como eu trato os outros, principalmente os quais eu supostamente ''nao devo nada''. Se nao todo o resto vai ser so encenaçao. Prq so tratar bem por ex. um certo tipo de pessoa? Prq ela te da privilegios? Entao nem nos relacionamos, e tudo farsa em prol da manutençao de status. Manutençao de status que o poder usa pra se manter, reproduzir e expandir.
Tem gente que ta confundindo as coisas, e
achando que liberalismo relativista que tenta equalizar as relações
através da idéia falsa de mérito, significa libertação do individuo. E acha que vamos estar livre das relações de poder se qualquer um simplesmente fizer o que quiser. Eles ignoram totalmente que ações tem contexto, e que esses contextos também são c
onstruídos socialmente, eles ignoram totalmente o próprio inconsciente e não percebem o peso de seus discursos.
Ngm vive sem depender de outrxs, esse é um dos motivos pelo qual não
existe sociedade sem trabalho, mesmo que seja a base de trocas calcado
na produção de acordo com as suas aptidões – Diferente do desse sistema,
que é antagonista do desejo de criar, pois as pessoas dificilmente
trabalham em coisas que gostam apenas produzindo massivamente sem o
mínimo de tesao -
Sim eu acho que devemos buscar nossa liberdade,
só que a liberdade coletiva também faz parte disso. Nas clássicas
palavras de Bakunin :
‘’ A Liberdade dx outrx estende a minha ao infinito’’
Não podemos desconsiderar por exemplo que certos atos são autoritários intrinsecamente.
Eles não percebem isso prq são centrados apenas em si, geralmente brancos de classe media heteros!
Assim é fácil falar afinal não se é vitima diretamente de relações
abusivas, onde sua mera existência já seja considerada falta de respeito
pelo maldito patriarcado etnocentrista!
O racismo, o sexismo, a
homofobia, a transfobia, a xenofobia o esteticismo também são fruto
OBVIO de relações em desnível, o que diga-se de passagem pululam por
essa sociedade! As pessoas não costumam praticar esse tipo de violência
APENAS prq foi incutido que haveria punição depois, e é nesse ambiente
que os liberais, teorizam que o homem pode fazer o que quiser sem fazer
mal a outros? Ou ainda, que possa Sim fazer mal, como se o seu discurso
fosse neutro, e representasse o estado natural humano? AHAHAH que piada
de mal gosto!
Qual o parâmetro pra se definir o que realmente é
instintivo? Tempo so prova que algo é enraizado, NÃO que faça parte de
nos, sociedade existe desde sempre, e os hábitos vão se construindo ora,
a historia não é uma construção unânime, so olhar pras varias
revoluções que explodiram porae tentando destruir esse estado de coisas .
Achar que pode se agredir alguém por causa da cor, seja verbal ou
fisicamente é corroborar com as estruturas racistas por exemplo
Então saiam do armário, o que vocês querem NÃO é liberdade, vocês apenas
querem perpetuar o sistema de dominação em todos os seus tentáculos e
colocar isso com pano de fundo de naturalidade!
Vivemos em uma sociedade em que a identidade foi abolida e substituída pela imagem. A propagação de estereótipos faz o trabalho de nossos olhos.
Estereótipos esses que contribuem para acirrar ainda mais as divisões
entre classes, com grupos privilegiados achando que quem tem privilégios
são os grupos que na verdade sustentam eles as custas de sua própria
opressão. Um verdadeiro espetáculo, onde pra
cada grupo existe um túnel de direcionamento de realidade especifico,
aos pobres é passado que eles podem subir na vida se trabalharem, eae
vão ter uma suposta ‘’vida boa’’ subliminarmente, ou nem tanto é passado
que ser pobre é algo ruim, a ser superado e não é mostrado como uma
questão social, mas como um erro do individuo. Isso é algo que
contribui pras classes medias e ricas discursarem sobre a mentirosa
meritocracia, que se eles chegaram onde estão com o suor do seu
trabalho, todos devem chegar, os pobres não foram marginalizados e
segregados, eles escolheram o tipo de vida que tem, mesmo que já
existisse muito antes de eles terem nascido. A classe media não se
da conta que o sistema de trabalho que transforma os pobres em escravos
de seus patrões é o que sustenta o seu confortável modo de vida, e acham
que eles com seus ‘’ impostos’’ é que são os verdadeiros oprimidos
pois pensam que isso é uma forma de sugar tudo o que conquistaram, não
eles não sabem que enquanto reclamam do preço do ipad ou do videogame
tem gente que reclama do preço do feijão. Não eu como classe media
ainda que baixa, não estou livre desse tipo de postura e comentário,
todos nos já tomamos decisões preconceituosas não apenas com relação a
fatores econômicos, mas aos vários outros que foram criados para manter
as classes acirradas, como por exemplo o racismo que dificulta com
que negros arrumem empregos por exemplo, se não estiverem trajados de
acordo com os padrões que criaram. Ae nos de classe media/ rica
achando de forma van que nos somos os oprimidos enquanto na verdade
somos privilegiados, podemos optar por outro tipo de educação, plano de
saúde, bairro urbanizado bonitinho, policia não nos para na rua com
nossos carros do ano, e continuamos achando que o problema esta com os
outros, não paramos pra questionar o motivo de termos essas coisas
enquanto outros não tem nada. Sempre nos comparamos com quem tem
menos, em vez de nos colocarmos em comparação com quem tem mais, muitas
vezes por isso não temos sequer noção do quão privilegiados somos! E
assim funciona uma sociedade de espetáculo como a nossa, com um show de
horror diante de nossos olhos, que faz a classe media pedir por mais
segurança, mesmo que não sejam eles que perdem filhos que não arrumam
emprego pro trafico de drogas, e é essa mesma sociedade que vem
estigmatizando os pobres, os colocando diante de uma existência
culturalmente atormentada, discriminados e explorados e nem cientes do
poder que tem. Epra classe rica... pra classe rica é so disfrute,
enquanto pra serem isentos de impostos fazem pretensos shows de caridade
que NÃO MUDAM NADA de verdade, só alimenta seus egos liberais..
Vai la, finge que não é racista, mas mude de
calçada quando ver um negro
Finja que não é homofobico, mas olhe torto pra casais gays, faça piadinhas
propagando estereótipos travestidos de ‘’humor’’
Minta e omita sobre o seu machismo, fale orgulhoso sobre seu feminismo mas
reclame quando sua namorada sair pra tomar cerveja com amigos sem você.
Vai la dizer que é libertário, mesmo se sentindo feliz e seguro quando a
policia sobe o morro pra fazer chacinas.
Vai la reclamar de gangs enquanto você mesmo não faz nada pra nadar contra a
corrente da conformidade, só deixa o tempo passar enquanto se droga, falar
sempre foi mesmo mais fácil que intervir, que mudar, que agir.
Vai la, malhar, trabalhar seus músculos pra poder intimidar com o seu tamanho
quem você quiser intimidar. Quem você PRECISAR intimidar. Você esta certo, e
vaiprovar isso nem queprecise quebrar os dentes de alguém.
Vai la, fala que não liga pra visual, mesmo que você passe horas em frente ao
espelho e reclame de cabelo, unha, maquiagem, roupa, jeito de andar, de falar
eate de respirar de outras pessoas,
afinal a identidade alheia tem que ser mesmo piada, faço com os outros antes
que façam comigo, tenho que me sair bem com a galera.
Vai la, finja estar desprendido enquanto reproduz todos os estereótipos
possíveis, enquanto tenta sempre ver o fracasso no outro. Omita todos os seus
preconceitos, toda sua mesquinhez, MINTA pra ser alguém melhor, e é por isso
que a solidão te desespera...
Hoje reparei que começou uma enorme corrente de compartilhamento de uma matéria sobre uma certa banda, que é anarquista, se matou, foi boicotada por todos, e derrepente viu seu trabalho disponibilizado de graça em alguns lugares, que geram ibope para pessoas que mal os conhecem.
A banda simplesmente fez com que todos os lugares que disponibilizava seu trabalho de forma gratuita, retirassem o mesmo.
Ocorre que, todos criticam uma banda por vender discos, ainda mais quando essa banda colocou a boca no microfone e apontou todos os punks que estavam se vendendo para a TV e vendendo o punk.
Porém, não vejo coerência em defender que bandas devem existir de graça, e disponibilizar seu trabalho gratuitamente, até por que, tudo que produzimos é nossa propriedade e possuímos total poder sobre o mesmo.
Diferente de liberais e capitalistas, que veem que somos o que possuímos, existe uma coisa chamada apoio mutuo, que desde proudhon, está ligada ao anarquismo, basicamente é a defesa de que produzimos para interesse próprio e se produzimos em excesso, podemos trocar por algo que nos falta. Se não existe apoio mutuo, é roubo, e só é digno de possuir suas propriedades, quem for capaz de mantê-las, pela força ou pela paz.
Eu não estou defendendo qualquer aparato capitalista, até pelo fato que o capitalismo é anti individual, pois acredita no humano e não no individuo, humano esse, regido por leis, sejam impostas por um estado, ou pelo valor de suas propriedades.
Se pegarmos a banda crucificada, veremos que a mesma, em momento algum, defendeu o socialismo e/ou a divisão de bens. Para mim, a mesma sempre foi anarco individualista. Eu como egoísta que sou, apoio totalmente a defesa de sua propriedade, até por que, na hora de te chamarem de anarco punk chato, todo mundo vai lá, quando voce arma som e os pinguços quebram tudo, voce que paga o prejuízo, quando voce passa fome, nenhum oister paga pau de comunista, com seus discursinhos de “working class pride” te dá nada.
Eu sei muito bem o que to falando, todo mundo acredita cegamente nesse socialismo e o bem da massa, que devemos produzir sem cobrar, para o bem de um todo. Mas de que adianta derrubar um Estado, e colocar no seu lugar uma massa, onde eu como único, não tenho valor algum, apenas a massa. Deus não existe, vocês mataram ele, e colocaram ao seu lugar, a massa, o coletivo, o grupo.
A liberdade do grupo, não significa a minha liberdade, se não significa a minha liberdade, por que devo defendê-la?
Se eu tenho uma banda boicotada, e lanço um CD, tenho todo um trabalho, sem apoio de filho da puta algum, e 20 anos depois blogzinho popzinho de socialista de faculdade, vestido de anarcopunx posta meu CD gratuito, eu tenho total autonomia, para tomar as medidas cabíveis para que isto saia do ar.
Convém neste contexto, lembrar os “nacionais”. Pedir aos 38 Estados alemães que ajam como uma nação só pode ser comparado ao desejo insensato de que 38 enxames, guiados por 38 abelhas-mestras se juntem e formem um único enxame. Abelhas são todas elas; no entanto quem se une e se pode unir não são abelhas enquanto abelhas, mas apenas as abelhas súditas, ligadas às rainhas que dominam. As abelhas, como os povos, não tem vontade, ambos são guiados pelo instinto da rainha.
Se se lembrasse as abelhas seu ser-abelha, qualidade à luz todas são iguais, estaria se fazendo o mesmo que agora se faz de forma tão intempestiva ao lembrar aos alemães sua germanidade. A germanidade tem paralelos com o ser-abelha pelo fato que a ambos é inerente a necessidade da divisão e da separação, sem que isso os leve a separação definitiva, em que a separação encontraria o seu fim em sua própria realização : falo aqui da separação do homem em relação ao homem. A germanidade divide-se, é certo, em vários povos e estirpes, ou seja colmeias, mas o individuo que possui essa qualidade de ser alemão é ainda tão impotente como a abelha isolada. Apesar disso só os indivíduos isolados podem se unir em associações, e todas as alianças e uniões de povos são combinações mecânicas porque, aqueles que se associam, pelo menos se forem os “povos”, não tem vontade . Só a ultima separação acaba com a própria separação e se transforma em associação.
Ora, os nacionais esforçam-se por construir a unidade abstrata, sem vida, à maneira das abelhas; mas os próprios lutarão pela unidade que desejam, a da associação. A característica de todos os desejos reacionários é a de quererem construir algo universal, abstrato, um conceito vazio e sem vida, enquanto os seus próprios procuram libertar o que é individual, vigoroso e cheio de vida da tralha das generalidades. Os reacionários gostariam de fazer emergir da terra um povo, uma nação; os eus próprios só se veem a si. No essencial, os esforços que hoje estão, na ordem do dia ; nomeadamente reconstituição dos direitos regionais das antigas divisões em linhagens (Francos, Bavaros etc., o lausitz etc.) e a reconstituição da unidade nacional coincidem. Entretanto os alemães só se entenderão, isto é, só se unirão quando acabarem com a natureza das abelhas e deitarem abaixo todas as colmeias. Em outras palavras- quando forem mais do que alemães. Só então poderão fundar uma “associação dos alemães”. Não é nacionalidade, não é ao útero materno que eles devem regressar para renascerem: cada um deve regressar a si próprio. Que coisa mais ridícula e sentimental quando um alemão estende a mão a outro e, com um frêmito sagrado, lha aperta por que “também ele é alemão”! E sendo alemão é um homem às direitas! Mas isso ainda será visto como comovente enquanto se sonhar com “fraternidades” , ou seja, enquanto as pessoas forem dominadas por uma mentalidade de família de alemães, não conseguem se libertar da supertição de “amor familiar”, da “fraternidade” ou do “ sentimento filial” , ou como dizem outras formulas piedosas e sentimentais, do espírito de família.
Os chamados nacionais deveriam, alias conhecer-se melhor a si mesmos para cortarem as ligações com os pangermanistas sentimentalistas. Pois a união para fins e interesses materiais que eles reclamam dos alemães não leva a outra coisa que não seja uma associação voluntaria.
Assim falou Max stirner. (o unico e sua propriedade- pg 296..)
Sendo assim, concluo apenas que, trazendo tal ideia do Anarquista e individualista supra citado aos nossos dias e ao nosso territorio, o Brasil é um coletivo de colmeias, que cada uma explora o seu povo da sua forma , porém tem a garantia do poder ao juntar forças com as outras colmeias, formando assim, o nosso território político nacional, 26 Estados centralizando o seu poder capital e político num poder único que representa os “interesses nacionais”.
Partindo deste ponto, poderíamos deixar um pouco de ser cabeça fechada ou conservador(mesmo que alguns se digam anarquistas, são conservadores sim) e partirmos ao raciocínio lógico:
Separatismo seria então uma estratégia libertaria, desde que houvesse a livre migração e emigração. Sendo assim, o poder nacional não existiria, existiria apenas um poder em menor escala e mais fácil de derrubar, ou de apenas ignorar tal coisa, pois não aceitamos em algum momento ser dominados e não devemos satisfação à tal parasita.
Porem, torna-se obvio o pensamento de que, um governo global, seria a união total de todas as colmeias, muitas vezes isso pode ser confundido com internacionalismo. É importante ressaltar, o separatismo libertário é internacionalista e não tem em sua ideia qualquer preconceito, ou separação do povo, prega-se apenas a divisão, para a valorização cada vez mais do individuo. Dividir o pais em diversos pedaços, dividir tais pedaços em milhões, e assim ir conseguindo a autonomia e a emancipação individual, para se acharmos necessário, realizar associações, criar um livre mercado, para a troca de mantimentos ou produção, ou apenas iniciar a guerra egoísta contra todos, conseguindo por meio da força e da resistência, tudo o que achar necessário para a nossa sobrevivência.
Acabei de tomar banho agora pouco.
Engraçado que quando você sai do chuveiro com o corpomolhado e bate um vento você sente um frio
enorme.
E lendo o franco atirador e inspirado por ele, resolvi escrever.
Muita coisa que eu leio ou assisto eu não entendo.
isso partindo, talvez, não sei, de que tinha algum propósito a ser interpretado.
E se não tiver?
Se tiver ou não, uma coisa que sempre me deixa curioso é o fato de eu ficar
pensando um monte, em coisas que talvez nem tenham nada a ver com a obra em si.
De um jeito ou de outro minha cabeça não funciona.
Na verdade a frase acima era ‘’De um jeito ou de outro minha cabeça funciona’’
eu escrevi o contrario sem querer e resolvi deixar.
Eu penso uma coisa e acabo escrevendo outra, o que agora acabou me dando um rumo
pra esse texto sem rumo, o de pensar: serei eu dono da minha mente? Alias
nessas ultimas linhas eu já tava pensando em direcionar pra esse lado, mas ter
errado la em cima foi o que me deu a certeza.
Agora eu não sei sobre o que escrever, poderia seguir esse tema antes citado,
mas não vem nada na cabeça pra falar sobre isso, agora to pensando se alguém
vai ler esse texto, não sei se vou publicá-lo.
Acho que vou deixar o inconsciente falar por mim, ou acho que já estou
deixando, ou acho que talvez minhas idéias não tenham nexo nenhum e eu apenas
pense que sou um refém do inconsciente.
Talvez eu queira bancar de inteligente e ficar arrotando algo não conexo como
se tivesse escrevendo tratados filosóficos.
Ou eu posso ter algum potencial, o que meu ego adora que eu pense.
Ou talvez eu apenas fique feliz por me interessar por escrever e por pensar,
sei la.
Eu pensei em ligar pra Alguém em especial e dizer que estou escrevendo um texto
sobre nada, aí me veio Seinfeld na cabeça.
Agora eu pensei em reescrever algumas coisas la em cima, mas não vou fazer
isso, e também to pensando que esse não é um texto sobre nada, e sim sobre o
que ta a minha volta e sobre coisas que eu espero que aconteça, não no sentido
de expectativa, mas que eu acho que vão acontecer, e acho que também sobre
coisas que aconteceram e acontecem.
Ou era um texto sobre isso, sei la, impermanencia‘’is the law’’ .
To pensando em salvar e deixar assim, e talvez depois terminar, mas prq
terminar? Isso já não pode ser o termino? Não pode ficar assim?
Eu queria que alguém me salvasse mesmo um baseado.
Um baseado de Haxixe.
E também tava com vontade de dividir um acido com a minha namorada e depois a
gente faria sexo chapado.
Quando eu fiz 18 anos, meu pai queria que eu fosse um militar, acho que eu não
sou do tipo mais afeito a esse tipo de postura.
To achando que principalmente esses tempos os céus decidiram que haveria uma
eterna rivalidade entre mim e a visão de bem sucedido a qual eu me acostumei a
verem me recomendando, e agora eu resolvi me perguntar:
Prq
antes de qualquer coisa elas não fizeram isso com as próprias vidas em vez de
recomendar pra minha? Quer dizer como saber que vai ser bom
algo que nem se viveu? Eu não tenho nada o que dizer, ou
talvez apenas esteja sem ter o que dizer.
Mas será que não são a mesma coisa? Não vou entrar nesse mérito to me sentindo
cansado, não fisicamente, talvez por isso continue escrevendo, mas mentalmente
Será escrever um exercício físico ou mental? Esses dias eu acordei e fiquei pensando
que um dia eu vou morrer, e agora to vendoque não sei quando vai ser, pode ser nos próximos 20 minutos, talvez
meus últimos 20
minutos estejam passando agora enquanto escrevo esse texto.
Se alguém vai ler ou não, vale a pena deixar escrito que eu amo minha namorada,
que adorei todos os amigos que fiz nessa vida, mesmo os que o tempo afastaram,
mesmo os que hoje eu talvez ache idiotas.
Que apesar de ser afastado deles em questão de afinidade eu amo meus pais.
Que valeu a pena ter matado aula pra beber vinho e fumar cigarro, que valeu a
pena ter fumado maconha, nem tanto no começo, mas quando eu tive onda pela
primeira vez foi muito divertido.
Que a primeira vez que eu fiquei bêbado depois de anos sem beber, foi no mínimo
engraçado, e falo isso com vontade de rir, embora não esteja rindo agora.
Que quadrinhos e videogames me renderam diversão por anos e anos, que me faziam
ficar horas envolvido.
Eu já falei da minha namorada NE?
Mas posso falar mais, prq fui muito breve.
Eu a amo.
Ta isso foi o que nos acostumamos a dizer quando sentimos alguma coisa, talvez
isso nem exista da forma que foi descrita, mas algo existe, e ta bem forte, o
mais legal que ela se sente assim também, eu aprendo muito com ela.
Nosso relacionamento me da o que pensar.
Principalmente sobre o valor de ouvir as pessoas.
Esses dias eu vi a sinopse de um filme que se chamava‘’Brilho eterno de uma mente sem lembranças’’
. Ae a ex-namorada de um cara fez um tratamento pra esquecer ele, porra, porra,
porra, que ruim isso, apagando algo pra não sofrer eu apagaria os momentos bons
também, todo aprendizado, riso, momentos de confidencia, de carinho, de
companheirismo, se nunca houve nenhum deles não tinha prq ficar triste NE?
Eu não vi o filme não sei o que se trata mas a sinopse me fez pensar isso.
Tipo a morte, se morrer alguém que eu amo a tristeza vai ser justamente prq eu
tive momentos incríveis com aquela pessoa, e eu não ia querer superar o luto
esquecendo, pelo contrario, ia me esforçar pra lembrar tudo que compartilhamos
e experenciamos.
Eu queria escrever, dançar, colar, amar, psicodelicamente.
Deliriosamente.
Em estado de semi inconsciência.
Quando você nem tem certeza se ta vivendo algo ou não.
Tipo quando você ta com sono e o seu único elo com estar acordado consiste em
chegar em algum lugar aonde você possa DORMIR.
Tipo a onda final da maconha e bah
Como deve ser ter uma alucinação? Será que vale a pena?
Será que tem muito o que se pensar sobre isso? Como será que
fica a sua mente depois de uma? Uma induzida, tipo sei la, através do LSD
Prq aquilo só iria por algo pra fora do que já estava dentro da minha mente.
O que será que a minha mente tem a oferecer em termos de alucinação?
Eu falo de negatividade com freqüência e acho ate que de fato sou pessimista,
mas ate que eu dou bastante risada! E as vezes faço as pessoas rirem também
Esses tempos to procurando outra forma de fazer humor, prq pela maior parte da
minha vida fiz humor babaca, perdia tempo me desfazendo dos outros, coisa que
quando faziam comigo pra ser sincero era bem incomodo.
Hoje eu percebo que mais vale a pena conhecer os limites de cada um, sabendo
como se brincar com as pessoas, saber sequer se ela gosta disso.
Não vale a pena perder uma amizade por bobeira.
Talvez tem muita gente legal que eu alienei de conhecer por idiotice.
eu estou com uma perna em cima da mesa e a outra esticada em direção ao
armário, se esse armário não estivesse aqui como eu estaria? Será que eu
estaria aqui? Minha existência esta condicionada a do armário?
Acho que não
Mas a forma com a qual eu estou nesse momento esta.
E muita das coisas que me acontecem estão condicionadas a esse monte de coisas
que tem aqui em casa.
E se todas essas coisas não fossem coisas mais pessoa, como será que minha vida
seria?
não deveríamos depender menos do inanimado?
Pra acabar com essa desertificação das cidades, com essa desfragmentaçao da
amizade e da comunicação?
Não uma meta, mas um porvir
Embora esse porvir tenha uma meta:
Se sentir satisfeito com a vida que leva
uma meta transmutada em porvir
um porvir transmutadoem meta
Pois o que quero e espero
é que essa meta vá se transmutando
Ou melhor não é a meta que deve se transmutar
mas a forma coma qual ela se apresenta
A minha busca não é de uma formula
caminho seguro e garantido.
Mas de uma essênciabaseada em
liberdade.
Que na liberdade se encontre a minha
felicidade.
Outra tentativa :
Não sei escrever
crônica prosa ou poesia
não entendo português perfeitamente
nem qualquer outra língua .
Posso ficar fazendo mil firulas pra me justificar
mas talvez seja so outro motivo pra me agoniar.
Ou pra me livrar da agonia
de ser mais uma alma
sem respostas.
Que sai em busca de uma vida cada vez mais libertaria em que as pessoas ao meu redor nao vejam em mim uma figura que as faça se sentirem reprimidas.
Ou talvez seja só papo furado
Mas essa altura que diferença vai fazer?
Que muda se eu estiver certo ou errado?
O que resta se eu estiver certo ou errado? Eu so quero uma vida que valha a pena ser vivida Com cada vez mais liberdade Cada vez mais alegre e PRODUTIVA
Outra ae =*
A contra-cultura me faz pensar muito sobre a vida por mais que as vezes falte esperança Tenho no peito carrego comigo Muitas lembranças e sempre existe algum momento que me fez e faz respirar em ar puro E continuo vivo por saber que muitas vezes mais vou poder ter e compartilhar Esse sentimento Amor eterno a todo pensamento de ruptura A todo o questionamento...
Pois é, o mundo dá voltas e vamos evoluindo, espero sempre estar nesta constante evolução, nunca em um status quo, sempre em ascensão a uma mente mais anarquista e libertaria do que nunca, e como que por ironia do destino, há pouco tempo atras, olhava os anarkopunx e como muitos, falava que eram chatos e "sectarios" como é de prache e clichê de muita gente.
O que é ser sectario? É ir contra seu comodismo que te prende ao bar, que te prende a agressão, as roupas gringas e caras, enquanto que na mão direita levanta hinos libertarios da guerra civil española e na esquerda levanta sua cerveja cara, ou quando pior, seu punho sempre pronto pra "treta"...
Evoluí, e não é isto que quero, quero ação! E quando olhar alguem que esta na correria, organizando som, levantando zine, okupando, fazendo tudo no do it yourself, pergunte a sí mesmo o que é ser o "chato" do rolê, ser chato é ser aquele que não tolera atitudes homofobicas?? (e cá entre nós, no seu sagrado rolê, isto é corriqueiro) Ser chato é não aceitar seu comodismo bonitinho de butique, enquanto papai te paga as contas e você pode usar um patch novinho, e ser conveniente a anarquia só quando esta em banca, e para auto-afirmar seu ego pobre em conteudo?? Ser chato é cuspir na sua cara seu consumismo exacerbado, como que impulsionado por uma hipocrisia retorica que não te faz enxergar o que é ser punk, o que é ser libertario e o que é PRODUZIR?
Fique pois muito bem neste seu role imaculado, enquanto estamos ralando, colando, organizando, xerocando, okupando, desapropriando, intervindo, reciclando, desconstruindo dia após dia nossos dogmas internos, fique com ele e abrace-o confortavelmente, sabendo que papai e mamãe estarão em casa, e que anarquia é bom, mas dá trabalho, que suar para arar uma terra é coisa de hippie né?? Xiii tinha esquecido, você é um anarquista de direita que classifica tudo fora da sua bolha de hippie né?? Puts, me perdoe por vomitar meu suco gastrico em você, mas sei que ao ler isso, você vai se identificar, eu não preciso apontar ninguem, você se apontará e vai comentar aqui um paragrafo todo se defendendo, poupe a caimbra em seus dedinhos preciosos, você vai precisar deles pra combater o fascismo nas ruas né, na porrada....Puts, desculpa de novo, é que eu me esqueci né que para você ser anarquista é unicamente bater em fascista, urrando seus clichês: "antifa antifa antifa" e logo após a TRETA, acalmar seus musculos, enfiando um delicioso big mac na boca, e tomando um delicioso milk-shake no starbucks, e se sentir bem por ter feito a anarquia né??
Andric está mais ácido que nunca, e só tende a piorar (melhorar no meu ponto de vista, to produzindo 200% a mais), e você?...Bem, você vai ser punk hoje, amanhã vai na balada e segunda feira?? Não levará a anarquia para seu cotidiano e vai fazer piadinhas homofobicas e sexistas com seus amigos de trabalho, porem não se preocupe, vai chegar sexta e sabado de novo e poderá ser o SUPER ANTIFA!!
E você, é o clark kent? Dupla identidade? Prazer, eu sou o coringa todo dia e meu cotidiano é punk.
Desentalei, e escarrei, dadaismo puro e sem volta atras.
Esse texto é dedicado a uma pessoa em especial ( que eu amo) , mas
talvez sirva pra mais gente, sempre tem quem pise na casca de banana e
escorregue feio. Eu que o diga. As vezes mesmo tendo certeza de
que algo era ruim eu repeti os mesmos erros. Minha intenção talvez
fosse proteger algum tipo de ego, sei la, talvez eu esteja sendo refém
do inconsciente, aquelas coisas introjetadas que a gente só percebe ser
besteira depois de ter feito. Não que isso torne menos grave, não me
ausento da culpa um segundo sequer . Uma coisa que eu acho muito
importante e que você ajudou que eu descobrisse, foi o valor de pedir
desculpa e ouvir, não eu não parei de errar, mas já costumo pensar 10
vezes mais antes de deixar o comum, o ''modo macho'' me vencer. Atualmente eu tenho falhado demais, e essa falha, esse erro, não é como eu enxergo as coisas, eu sempre ressaltei que são erros, e não prq ''tem que ser assim '', mas prq fica evidente que minha postura foi uma piada de tremendo mal gosto. E to pensando e escrevendo, tentando não apenas me desculpar, mas tentando traçar um novo caminho, abrir uma outra alternativa, afinal as ferramentas já foram concedidas por você, que sempre me ouviu, desde nossa primeira conversa lembra? jamais me reprimiu, jamais disse ''não pode'', pelo contrario, sempre me pôs pra cima e sempre disse que eu era capaz. Você tmbm sempre gostou do que eu escrevi, né? Alias, foi graças a isso que nos conhecemos.
Acho que talvez seja onde fica mais fácil pra mim descer do palanque,
sair de mim, ver pela ótica de quem foi magoada pelo que eu fiz ou
falei.Quer dizer, a ideia de ouvir, em vez de se usar como medida já
esta aqui, eu só preciso transformar em ato . O que pra
muitos homens poderia ser ''besteira'' pra mim se torna muito
importante, saber que tem gente que tem pontos sensíveis que são
diferentes dos meus. Saber que tem gente com outras experiencias, outras situações, outros comuns, e que troca de experiencia e de aprendizado vale muito mais do que ficar se afirmando. E você
é a pessoa que me ensinou a ouvir. aprendendo a repensar cada pedacinho, e a expurgar o que me incomoda. Me mostrou que o impossível é superado pela tentativa. Que essa palavra é só uma barreira a se transpor. Me mostrou que mais vale perder lutando que não arriscar. Eu nem sei da onde você consegue ter tanta paciência, Eu só tenho mesmo que agradecer.
Ele usava vestido, maquiagem, meia-calça, brinco de argola e salto alto . Ae foi Humilhado, xingado ''ei viado cuspido, espancado expulso, demitido, queimado... Nao sabia o que havia de tao ameaçador Que fazia brotar feito semente no coraçao de tanta gente toda aquela violencia. Ao simples fato de nao tomar parte em algum tipo de ''contrato'' Que ele nem lembrava de ter assinado Mas que sofre toda a vida por nao ter cumprido.
Nos últimos tempo ocorreram algumas coisas, que me deixaram realmente triste, por ver que pessoas que andavam comigo, sabiam o suficiente da minha vida, para que pudessem confiar e eu confiar nelas, acabaram falando de mais, fazendo comentários sobre mim, em lugares que talvez eu nunca chegasse a ver, se eu não fosse muito bem informado sobre tudo que acontece, como sempre fui.
Deixo apenas uma citação, um prólogo de um livro...
Prólogo de O Anticristo- Nietzsche
“ Este livro destina-se aos homens mais raros. Talvez nem possa encontrar um único sequer que ainda esteja vivo. Estariam eles entre os que compreendem o meu Zaratustra. Como poderia eu misturar-me com aqueles a quem hoje se presta ouvidos? Só o futuro me pertence. Há homens que nascem póstumos.
Conheço muito bem as qualidades que devo ter para que alguém me compreenda, aquelas que necessariamente o forçam a compreender-me. Para suportar a minha seriedade e a minha paixão é preciso ser integro nas coisas de espírito até às ultimas consequências; estar acostumado a viver nas montanhas, a ver abaixo de si o mesquinho charlatanismo atual da política e do egoísmo dos povos; e finalmente, ter se tornado indiferente e jamais perguntar se a verdade é útil, se chegará a ser uma fatalidade... Necessária é também uma inclinação para enfrentar as questões que ninguém se atreve a elucidar; inclinação para o proibido; predestinação para o labirinto. É preciso que tenham experiência de sete solidões.
Ouvidos novos para uma musica nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até hoje permaneceram mudas. E uma vontade de economia de grande estilo: reunir sua própria força, o seu próprio entusiasmo... O respeito por si mesmo, o amor próprio, a liberdade absoluta para consigo...
Muito bem, só esses são os meus leitores, os meus verdadeiros leitores predestinados: Que importa o resto? O resto é somente a humanidade. É necessário ser superior à humanidade em força, em grandeza de alma – e em desprezo...
Pessoas que saem por ai brigando e fazendo baderna, quando questionados , falam que estão se defendendo e que foram atacados primeiro. Isso me remete às minhas brigas na primeira serie do ensino fundamental, onde duas pessoas violam o direito à palavra e à liberdade de expressar suas ideias e vontades e simplesmente justificam isso, com o simples, “ele que começou”, mas ambos não estão errados? Ambos não estão em contradição?
Se eu defendo a liberdade, alguém diz que não gosta de mim, eu tenho já de instantâneo a liberdade para violar todo e qualquer direito sobre si, da outra pessoa? Ou o correto será todo mundo que eu discordar, eu me sentir agredido e bater nele?
Talvez tenhamos milhões de super homens ao redor do mundo, quando não são atacados, se dizem defensores das minorias, “ele bate em negro, bate em mendigo, bate em pobre” , mas isso é só uma outra forma de inflar seu ego liberalista branco, hetero e classista. Se voce fosse reparar, veria que somos vistos como negros, gays e pobres por todas as leis impostas sobre nós, e sendo assim, cada um que se sentir atingido por homofobia, racismo,e desigualdade social, ele que deveria lutar contra, eu não tenho qualquer dever sobre outra pessoa, e defender outras pessoas é basicamente mostrar que voce é superior, pois ela não consegue se defender sozinha, voce consegue se defender sozinho e ainda defende ela. Uma coisa bem comunista aos meus olhos.
Esses grupelhos que defendem isso e aquilo e são famosos pelas brigas e etc, nenhum tem poder algum de me evitar de formar uma autogestão aqui em São Paulo ou em qualquer outro lugar do Brasil, sendo assim, eles não são ameaças à qualquer libertário, são apenas grupelhos brigando por visual nas ruas. Se eles agredirem alguém a pessoa se defende, nada mais humano que isso.
Legitima defesa seria isso, voce seguir o seu rumo vital, buscando as suas filosofias e se algum dia alguém violar sua liberdade individual, você terá toda a liberdade de fazer o que bem entender com a pessoa. Mas se existe uma propaganda de guerra e provocações e depois se usa do discurso que ta se defendendo, é apenas a defesa ganguista.
Pra mim, cada um deve escolher a filosofia de vida a ser seguida e vivê-la. Ninguem tem nada a ver com as suas escolhas e ninguém poderá te julgar, até por que ninguém te sustenta e ninguém tem vinculo algum com voce. Porém esse policiamento todo, pessoas fardadas nas ruas olhando o visual do outro, procurando inimigos pra bater é muito a cultura policial que todo mundo diz ser contra.
Temos visto que a metodologia da libertação (aqui chamada “marxismo”) é essencialmente uma manipulação dessas arquias que conhecemos como “classes ideologicamente constituídas”, visando a garantia de que as classes inocentes dos oprimidos prevaleçam sobre as classes cruéis dos opressores. Entretanto, ao invés de qualquer coisa que se assemelhe a uma “teoria árquica”, o individualismo metodologico chega até o problema das classes através de uma aproximação radicalmente anarquista. O individualismo metodológico vai simplesmente negar que essas “arquias de classes” (mulheres contra homens, pobres contra ricos, escravos contra senhores, judeus contra gentios) tenham algum poder real, alguma significância ou realidade. Ele alcançará uma comunidade sem classes – não tentando subjugar pela força as diferenças de classe – mas sim ignorando-as e vivendo acima delas, simplesmente procedendo de maneira a viver sem classes. Esse individualismo opera por meio da idéia da insistência que seres humanos são sempre indivíduos e nunca unidades que constituem coletivos de massa chamados “classes”. Subentende-se, é claro, que esses seres humanos sejam tratados como indivíduos ao invés de serem embolados em “solidariedades” e manipulados pelo interesse de qualquer luta de classes. O conceito marxista de “solidariedade de classe” é uma invenção, uma ficção, um logro e uma desilusão. É tão intangível quanto qualquer fantasma que tenhamos algum dia fantasiado. A identidade de ninguém é essencial, por exemplo, “mulher” – isso automaticamente a coloca numa solidariedade ideológica, fazendo dela uma da classe, fazendo dela uma “irmã” para qualquer bloco de poder que se auto intitule MULHER. Não, ela é quem ela é, um indivíduo que – de maneira alguma determinada pelo seu gênero – será “mulher” se ela escolher se definir assim; será dada a ela qualquer “solidariedade” que ela quiser, ao invés de ser empurrada para qualquer tipo de distinção de classes ; será feito do seu gênero o que ela decidir fazer disso; ela será “irmã” de algum homem porco chauvinista se for isso o que ela deseja (os homens também tem “irmãs”, você sabe). Ela pode ignorar a sua classificação e viver fora de qualquer classe; se for isso o que ela desejar fazer. Uma pessoa pode estar involuntariamente sob servidão – mas isso não faz dela, involuntariamente, um membro da “classe escrava” – isso não dita que ela tenha que participar da mentalidade escrava, ter uma solidariedade ideológica com todos os outros escravos, enxergar o seu amo como um inimigo opressor, ou se deixar ser usado como um peão em qualquer luta de classes. Mesmo se 99% dos escravos demonstrar um caráter em particular, não quer dizer que a pessoa deva. Sua individualidade sempre tem preferência sobre esse tal status de classe. Se for de sua vontade, um homem tem o direito de ser atingido pela pobreza sem ser amarrado no “o pobre humilde [quem] crê” de Charles Wesley. E ser rico não coloca necessariamente alguém em solidariedade com “os ricos orgulhosos que não crêem”. Porque existem somente indivíduos de todos os tipos que chegaram a baixos níveis de renda de várias maneiras, e que estão encontrando essa situação de várias maneiras... e porque existem somente indivíduos (bem possivelmente alguns do mesmo tipo de pessoas que, sem mudar ideologicamente, já foram alguma vez parte de outra classe), que chegaram a altos níveis de renda de várias maneiras e estão encontrando a situação também de diferentes maneiras. Portanto, não existem tais entidades como um bloco dos “ricos orgulhosos” oprimindo o bloco dos “pobres humildes”. A criação de uma sociedade socioeconomicamente sem classes, dificilmente se realizará com a promoção de uma guerrilha de classes entre solidariedades imaginárias.
“Pacifismo” é uma palavra vaga, pois costuma ser entendida coo uma expressão apenas negativa, ou seja, uma recusa a realizar o serviço militar ou uma rejeição da guerra como instrumento político.
Em si mesmo, isso não acarreta nenhuma implicação política definida, nem há um acordo geral quanto às atividades que um resistente à guerra deva aceitar ou recusar.
A maioria dos objetores de consciência simplesmente não está disposta a tirar a vida de pessoas, mas não se nega a cumprir uma tarefa alternativa, como o trabalho agrícola, no qual sua contribuição para o esforço de guerra é indireta, em vez de direta.
Por outro lado, os resistentes à guerras realmente intransigentes, que se recusam a executar qualquer forma de serviço militar compulsório e estão dispostos a encarar a perseguição em nome de suas crenças, são pessoas que não tem objeção teórica à violência mas são apenas oponentes do governo que porventura está travando uma guerra.
Desse modo, houve muitos socialistas que se opuseram à guerra de 1914-8, mas que apoiaram a de 1939-45 e, levando-se em conta suas premissas, não havia incoerência nisso.
A teoria toda do pacifismo, se supormos que significa renuncia total à violência, está aberta a objeções muito serias. É obvio que qualquer governo que não esteja disposto a usar a força ficará à mercê de outro governo, ou até mesmo de um individuo que seja menos escrupuloso, de tal modo que a recusa de usar a força tende simplesmente a tornar a vida civilizada.
Porém há pessoas que podem ser descritas como pacifistas que são inteligentes o bastante para admitir isso e que, ainda assim tem uma resposta. E embora existam diferenças de opnião entre elas, essa resposta é mais ou menos a seguinte.
É claro que a civilização depende agora da força. Depende não somente de canhões e aviões bombardeiros, mas também de prisões, campos de concentração e do cassetete da policia. E é bem verdade que, se as pessoas pacificas se recusam a se defender, o efeito imediato é dar mais poder a gangsteres como Hitler e Mussolini. Mas também é verdade que o uso da força torna impossível o verdadeiro progresso. A sociedade boa é aquele em que os seres humanos são iguais e em que cooperam uns com os outros de bom grado e não por medo ou compulsão econômica.
Esse é o objetivo que buscam socialistas, comunistas e anarquistas, cada um a sua maneira. Obviamente ele não pode ser alcançado num instante, mas aceitar a guerra como instrumento é se afastar dele.
A guerra e a preparação para a guerra tornam necessário o Estado moderno centralizado, que destrói a liberdade e perpetua as desigualdades. Alem disso,toda guerra gera novas guerras. Mesmo que a vida humana seja totalmente varrida do mapa-e este é um desdobramento bastante provável, tendo em vista a capacidade de destruição das armas atuais-, não pode haver avanço genuíno enquanto esse processo continuar.
É provável que ocorra uma degeneração, pois a tendência é que cada nova guerra seja mais brutal e degradante do que a anterior. Em um momento ou outro, o ciclo precisa ser rompido. Até mesmo ao custo de aceitar a derrota e a dominação estrangeira, devemos começar a agir pacificamente e nos recusarmos a pagar o mal com o mal.
No inicio, o resultado provável disso será o fortalecimento do mal, mas esse é o preço que temos que pagar pela historia bárbara dos últimos quatrocentos anos. Ainda que seja necessário lutar contra a opressão, devemos fazê-lo por meios não violentos. O primeiro passo em direção à sanidade é romper com o ciclo de violência.
Entre os escritores que podemser, em termos gerais, agrupados como pacifistas e que provavelmente aceitariam o que eu disse acima como declaração preliminar de suas concepções estão Aldous Huxley, John Middleton Murry, o falecido Max Plowman, o poeta e critico anarquista Herbert Read e vários escritores muito jovens, como Alex Comfort e D.S Savage.
Os dois pensadores com que todos esses escritores estão, em algum grau, em divida são Tolstoi e Gandhi. Mas poderíamos distinguir entre eles ao menos duas escolas de pensamento: O que está de fato em questão é a aceitação ou não do Estado e da civilização mecânica.
Em seus primeiros escritos pacifistas, como “fins e meios” Huxley enfatizou sobretudo a loucura destrutiva da guerra e exagerou um pouco no argumento que não se pode obter um resultado bom usando métodos maus. Nos últimos tempos, parece que chegou a conclusão de que a ação política é inerente má e que, a rigor, não é possível salvar uma sociedade- só indivíduos podem ser salvos e, mesmo assim, apenas por meio de exercícios religiososque a pessoa comum dificilmente pode executar.
Na verdade, isso significa perder as esperanças nas instituições humanas e aconselhar a desobediência ao Estado, embora Huxley tenha feito um pronunciamento político definitivo. Middleton Murry chegou ao pacifismo pelo caminho do socialismo, e sua atitude em relação ao Estado é um pouco diferente: Não pede que seja simplesmente abolido e se dá conta de que a civilização da maquina não pode ser jogada no lixo, e não será jogada no lixo.
Em um livro recente, Adam and Eve, ele defende a ideia interessante, embora discutível, de que se quisermos manter a maquina, o pleno emprego é um objetivo que deve ser abandonado. Uma industria extremamente desenvolvida, se funcionar em tempo integral, produzirá superávit inutilizável de bens e levará à luta por mercados e à competição em armamentos cujo fim natural é a guerra.
O objetivo deve ser uma sociedade descentralizada, agrícola em vez de industrial, e que valorize muito mais o lazer do que o luxo. Uma sociedade assim, pensa Murry, seria inerentemente pacifica e não incitaria ao ataque, mesmo com vizinhos agressivos.
Herbert Read, que como anarquista considera o Estado algo a ser repudiado em sua totalidade, curiosamente não é hostil à maquina. Ele pensa que o alto grau de desenvolvimento industrial é compatível com a ausência completa dos controles centrais. Alguns dos pacifistas mais jovens, como Comfort e Savage, não oferecem um programa para a sociedade como um todo, mas enfatizam a necessidade de preservar a individualidade contra a invasão tanto do Estado, quanto dos partidos políticos.
Veremos que a verdadeira pergunta é se o pacifismo é compatível com a luta pelo conforto material. Em termos gerais o pensamento pacifista vai na direção de uma espécie de primitivismo. Se quisermos um padrão de vida alto, precisamos de uma sociedade industrial complexa, mas isso significa planejamento, organização e coerção- Em outras palavras, implica o Estado, com suas prisões, forças policiais e inevitáveis guerras. Os pacifistas mais extremados diriam que a própria existência do Estado é incompatível com a verdadeira paz.
Está claro que, se alguém pensa dessa maneira, é quase impossível imaginar uma regeneração completa e rápida da sociedade. O ideal pacifista e anarquista só pode ser realizado aos poucos, se tanto. Daí a ideia que assombra o pensamento anarquista há cem anos, de comunidades agrícolas autossuficientes, nas quais a sociedade não violenta e sem classes pode existir, por assim dizer, em pequenos retalhos.
Em diferentes momentos, comunidades assim existiram realmente em varias partes do mundo: Na Rússia e nos Estados Unidos do século XIX, na frança e na Alemanha no anteguerras e na Espanha, por um breve período durante a guerra civil.
Também na grã- Bretanha, pequenos grupos de objetores de consciência tentaram algo desse tipo em anos recentes. A ideia não é simplesmente escapar da sociedade, mas criar oásis espirituais como os mosteiros da Idade Media, a partir dos quais possa se difundir aos poucos uma nova atitude em relação à vida.
O problema dessas sociedades é que jamais são genuinamente independentes do mundo externo, e que só podem existir enquanto o Estado, que consideram seu inimigo, achar melhor tolerá-las. Num sentido mais amplo, a mesma critica se aplica ao movimento pacifista como um todo.
Ele só pode sobreviver onde exista algum grau de democracia; em muitas partes do mundo, jamais conseguiu existir, não havia movimento pacifista na Alemanha nazista, por exemplo.
A tendência do pacifismo, portanto, é sempre enfraquecer os governos e sistemas sociais que são mais favoráveis a ele. Não há duvida de que, durante os dez anos anteriores à guerra, a predominância de ideias pacifistas na Grã-Bretanha, na França e nos Estados Unidos estimulou a agressão fascista. E mesmo em seus sentimentos subjetivos, os pacifistas ingleses e americanos parecem mais hostis à democracia capitalista do que ao totalitarismo. Mas num sentido negativo, suas criticas foram uteis.
Elas enfatizaram com razão que a sociedade atual, mesmo quando os canhões estão calados, não é pacifica, e mantiveram viva a ideia- de algum modo esquecida desde a Revolução Russa- de que o objetivo do progresso é abolir o a autoridade do Estado e não fortalecê-la.
"Faça guerra contra as guerras. DESTRUA O PODER, não o povo" Crass
Iremos agora realizar um rastreio na história bíblica, com a intenção de mostrar (1) que o marxismo da “abolição de classes alcançada através da luta de classes” tem se mostrado como uma operação fútil, na qual a humanidade tem sido enganada o suficiente para tentar; e (2) que a transição feita na Anarquia pode fazer (e tem feito) o que o marxismo nunca poderia. Do (quase) começo ao (quase) fim, a Bíblia apresenta um retrato clássico (talvez o retrato clássico) da luta de classes diante da ausência de classes. Lembre-se que, no nosso atual contexto, “ausência de classes” é um sinônimo de “justiça”. As duas classes sobre as quais iremos falar foram, ao mesmo e único tempo, diferentes religiosa, étnica, cultural e socioeconomicamente – bem como sobre a base de “oprimidos” e “opressores”. Nesse contexto, os oprimidos são “os judeus” e os opressores “os gentios” (de diferentes variedades). Assim, os padrões do marxismo são óbvios.
* O PRIMEIRO ROUND é o êxodo do Egito, com os escravos hebreus enquanto classe oprimida, e os senhores egípcios no papel dos opressores gentios. Não há questionamentos acerca da justiça da causa da luta dos escravos hebreus por liberdade – como é o caso em todos os pontos a seguir. Nossa preocupação não é se qualquer revolução é justa, mas sim se qualquer estratégia marxista cumpre o prometido. Aparentemente, por terem os escravos hebreus começado virtualmente sem nenhum senso de identidade em comum, nesse caso parece ser a necessidade primária de consciência de classe um obstáculo maior. Atos 7:25 é bem específico, ao dizer que Moisés, ao matar um capataz egípcio, teve a pretensão de um sinal de revolta, e que o assunto não vingou porque os hebreus não tinham um senso de solidariedade de classes para entender qual era o papel deles aqui. Antes da próxima tentativa de Moisés funcionar, foi necessário um aumento na consciência de que “nós somos a classe escrava oprimida, o povo de Deus, e eles são o inimigo, o grupo opressor; e o que devemos fazer é nos unir e combatê-los”. O padrão é o de toda e qualquer luta de classes de sempre. Dentro do programa, novamente, a luta atual é interpretada como “guerra santa”, Deus posicionando-se por completo ao lado da classe oprimida contra a opressora – Deus não somente aprova a revolta, assim como ajuda e dá a vitória. Os hebreus vencem os egípcios, e essa ameaça gentílica é eliminada. O problema é que a vitória falha ao traduzir-se em qualquer coisa que possa ser chamada libertação, justiça ou ausência de classes. O que temos, ao invés disso, não são simplesmente as dificuldades do deserto, mas, mais importante, o caos espiritual desses homens livres, desejando nada mais do que voltar à escravidão no Egito e, também, às eras escuras do Antigo Testamento, descritas em Josué e em Juízes. Tudo o que o Êxodo fez foi preparar a próxima etapa da próxima luta de classes.
* O SEGUNDO ROUND apresenta o Israel oprimido contra os cananeus gentios (e uma reunião de outras tribos pagãs). Aparentemente está ao longo desta prolongada luta que a consciência de classe de “nós judeus contra eles gentios” foi marcada a ferro na psique de Israel, assim como seu senso de identidade fundamental. Agora, a “guerra santa” tornara-se uma realidade, e um conceito teológico explícito. Com a ajuda de Deus por meio dos reis Saul, Davi e chegando ao ápice no reino de Salomão, a guerra santa de Israel é vencida, e os gentios opressores saem de cena. O povo de Deus agora está no controle, não há nada que possa impedir a sociedade justa e sem classes pela qual eles estavam lutando. O que aconteceu então? Bem, acho que simplesmente para impedir o povo de se sentir perdido por não ter qualquer opressão da qual se queixar, rei Salomão voluntariamente deu um passo para a violação, cobrando impostos de matar, e até mesmo sujeitando seus amigos judeus à escravidão. Isso, é claro, levou à guerra civil e à queda do reino. E enquanto o pai Davi chutou os cananeus pela porta da frente, o filho Salomão deixou deslizar sorrateiramente a religião cananéia pela porta dos fundos com suas esposas pagãs e seus seguidores. O rei Acabe, você lembra, até mesmo casou com Jezebel e a ajudou a estabelecer o baalismo como religião do reino. O que, de acordo com a teoria marxista, deveria ter sido por direito o alcance de Israel de sua sociedade justa e sem classes, se transformou no período no qual os profetas mal conseguiam evitar a completa paganização da fé de Israel.
* O TERCEIRO ROUND é a dominação e opressão dos reinos israelitas por parte dos invasores gentios assírios. O povo de Deus não estava em sua melhor posição para combatê-lo. Israel, o reino do norte, se perdeu completamente, e o reino do sul, Judá, foi salvo por um milagre de Deus. Ainda que “salvo” é usado aqui, é claro, num sentido bastante limitado. Judá não conseguiu se utilizar de sua “salvação” para qualquer fim; simplesmente tornou-se um estado fantoche, assirianizado.
* O QUARTO ROUND dos “pobres de Deus” contra a opressão gentílica é a destruição de Jerusalém pela Babilônia. À primeira vista, esse pode parecer um fato do tipo no qual a classe oprimida perde tudo. Entretanto, na intervenção divina, o período do exílio leva a um “retorno à terra” no qual o Deutero-Isaías proclama como a melhor oportunidade de todas para ser o bom povo de Deus, uma amostra de que “toda carne deve enxergar junta”, trazendo até mesmo os gentios para dentro da única sociedade verdadeiramente justa e sem classes de Deus. Infelizmente, mesmo quando lhes foi dada a vitória na luta de classes, os libertos novamente estragaram a recompensa. A maravilhosa visão de Deutero-Isaías não veio (ao menos no tempo e na maneira que ele viu). Ao invés de trazer qualquer dos gentios à ausência de classes, no retorno à terra sob a liderança de Esdras e Neemias, a consciência de classe dos “piedosos judeus contra os malditos gentios” foi elevada ao alto grau da intolerância, exclusão e chauvinismo nacionalista. Os livros de Rute e Jonas provavelmente foram escritos como um protesto direto contra esse espírito – um espírito que talvez seja melhor exemplificado no édito de que os homens judeus devem abandonar e rejeitar suas esposas gentias. Aqui havia uma sociedade sem classes, no sentido de que a classe oprimida tomou por completo a idéia e excluiu qualquer presença de outras classes. Mas esse não é um bom exemplo de “ausência de classes”.
* O QUINTO ROUND é a revolta dos judeus macabeus contra os gentios helênicos, os selêucidas. É novamente um caso de revolta bem sucedida, com os resultados sendo nada mais que os novos “oprimidos” livres tornando-se a próxima geração de “opressores”.
* O SEXTO ROUND mostra os zelotes, os leais combatentes da liberdade do judaísmo, contra o Império Romano gentio. Essa revolta dos oprimidos foi sem dúvida a falha mais visível de
todas.
* O ÚLTIMO ROUND é o ataque sobre o problema de classes dos judeus/gentios realizada pelo único Jesus de Nazaré. Aqui – e somente aqui – pode ser dito que o resultado foi qualquer coisa remotamente semelhante à verdadeira ausência de classes. A respeito desse caso – e somente este caso – um apóstolo pôde declarar: “Não existem judeus nem gentios,... pois vocês são todos um em Cristo Jesus.”
“Ah, então a estratégia marxista funcionou e irá funcionar... se ela tomar Jesus como seu patrocinador?” – é o que muitos teólogos da libertação parecem estar dizendo.
Não, não, não, não! O sucesso de Jesus vem de algo além do método político da teoria marxista. Vem do caminho pela liberdade.O caminho da Anarquia