Sei lá...

Pense em um fardo cujo o qual não se possa viver com ele, e ao mesmo tempo não se pode largá-lo.
Isso é o que constitui ter consciência, quanto  mais se pensa mais próximo se tá de algo que você não sabe o que é (só se ruma em direção ao  mesmo) mais que não há como se evitar (uma vez que se saia da caverna, amig@s não há retorno possível) ,
Eu  não  sei sobre o que vou falar cansei de nortear as coisas que escrevo, assim me sinto preso, como meus pensamentos vou tentar ser o mais descentralizadoe desnorteado  possível (embora isso já seja um norteamento o que provavelmente configura algum tipo de contradição da minha parte, mais e  dae? )


Nesse texto aqui do SR. Alex Castro :http://www.interney.net/blogs/lll/2010/07/05/manifesto_libertario_sejam_grandes/ ele fala algo muito interessante - aliás, esse texto em geral é ótimo (embora isso seja relativo, passe pelo crivo do  leitor e blá blá  blá)  enfim voltando ao ''algo interessante'' :


''O indivíduo é constantemente forçado a se definir em termos que os separam dos outros (branco, carioca, homem, católico) ao mesmo tempo em que sofre uma enorme pressão pra conformar, ser parte do grupo, se unir à manada.''

Vamos agora dar uma olhada pra subcultura e refletir reconstruindo a citação :
@s indivídu@s  são constantemente forçados a se definirem em termos que os separam dos outros (antifa, libertário, esquerdista, direitista, trad) ao mesmo tempo em que sofre uma enorme pressão pra conformar, ser parte do grupo, se unir à manada.
Resumindo um pouco : Há ae um poder, um tipo de ''renascimento'' em que por se olhar pra esses por serem contra aspectos de ordem vigente, nós acreditamos estarmos livres da nomenclaturação definidora de postura por assim dizer, onde em vez de agirmos e visarmos entender o que fazemos, tentamos entender as coisas sobre uma certa ótica  já pré programada e após isso é que começamos a agir.

Sabe diz-se muito que quem não pensa por si mesmo na verdade não pensa, MAIS MEU CARALHO DE ASAS o que é esse tal si mesmo?

Será que sendo punk ou skin ou qualquer dessas porras citadas  anteriormente eu sou eu mesmo? sera que não sendo nada eu sou eu mesmo? o que constitui esse  eu mesmo? a identificação tribal com coisas que os outros criaram? Ou será que há  algo em  nós que nos norteia pra algo o cujo o qual nós nos sentimos á vontade?

Será que por nos opormos a todos os tipos de aspectos nós somos nós mesmo ou será que as nossas ações são norteadas  ainda pelo que dizemos não gostar? (fazemos tudo na contrariedade apenas por sermos ''against'' algo,  ou seja essa coisa que na verdade não nos  importa é o que nos faz agir)

Eu realmente só sei que NESSE MOMENTO minha cabeça dói.

Um comentário:

  1. Vamos lá, eu não acredito que agente nasce com uma natureza. O ser humano não é naturalmente bom ou naturlmente bom (podemos entrar até na divagação do que seja bom e mal, mas enfim o ser humano não tem uma natureza de carater em si, não acredito nisso). Acho que o ele nasce, e a partir do momento que nasceu as coisas em volta já estão influindo sobre o que ele vai vir e ser e constantemente cada passo vivido não tem volta pois já se agregou a você. Ae vão as pessoas e com toda essa cultura absorvida involuntariamente, voluntariamente vem a constituir sua cultura que ele acha que ele escolheu. Mas na verdade ele escolheu em partes pq já é consequência de tudo que ele recebeu, ainda assim ele escolheu. O problema é que alguns pegam e começam a querer seguir a risca abrindo mão da sua individualidade pra se encaixar em um grupo (esquerdista, libertario, cristão, skin, punk) enquanto outros se preocupam em querer ser apenas a si mesmo só usando rotulos quando eles se aproximam do que ele é e não o contrario (querer se aproximar do que é o rotulo. E assim acreditam estar se aproximando do que seria ele de fato, mas na verdade não. Eis ai outra ilusão de que quando ele não tenta seguir as regras impostas ou sugeridas por outros ele está sendo livre de influencias, na verdade está sim e muitas vezes deixando de saber de onde vêm essas influencias por não escolhelas voluntariamente, mas a verdade é que nenhuma dessas escolhar é 100% voluntaria ou influenciada, sempre se constituem de ambos em maior ou menor grau. Quanto essa essencia humana a tanto perdida? Bem ainda não acredito que ela exista, não dentro do debate academico cientifico.

    Eu posso expor minha crença espiritual de que fazemos parte de um outro ser maior chamado Deus que pode ajudar agente a se religar a ele através de seu sacrifício e nos influenciando a retornar a fonte da vida através do seu espirito santo que habita dentro de nós. Mas levando em conta que tambem só se poe crer nisso mediante fé (apesar que fé tb é um conceito subjetivo pra caralho), acredito então não ter respota pra sua pergunta, se não a minha tb crença pré-suposta de que uma natureza humana em si não existe.

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