Queremos o triunfo do amor e da liberdade

Então, eu vim para tentar expor esse movimento interno  que se externaliza  de variadas formas em variadas pessoas. Eu  o defino como movimento prq não é algo que se estagne. Não  é sedentário nem na intensidade nem com o que se identifica. Essa força em constante expansão  é o que eu chamo de amor.
Não o  amor posse fruto de um modelo  porco, que define e limita nossa vontade, seja  através das normas atribuidas devido ao seu sexo(ande assim, se vista assim, fale assim...),  seja colocando como perversão.
Esse model,  de amor não tem nada, pois como dizia Bakunin, não  se pode amar algo  que não seja  livre. E o que o modelo  porco  o qual citei  pretende não é entender e se fazer valer, expandir e sim entender para silenciar e  domesticar.
O amor sobre o qual eu quero falar não se enquadra em definições, não é  puramente sexual (essa é uma das instâncias nas quais o mesmo se revela, mais como eu disse por se manter sempre em movimento ele pode se demonstrar sobre variadas perspectivas) .
Encaro-o como algo próximo da criatividade, afinal  em seu estado potencializamos o  desejo criador de se desestagnar, de romper com tudo que não seja fruto de espontaniedade.
Esse é o amor que não busca ilusões, que sabe que não   somos  seres perfeitos, e que o processo que se segue é um processo de crescimento, e de negação das ilusões (muitas das quais o amor posse é um sustentáculo ex: homofobia, machismo,  racismo, sexismo...) .
Não sei se é algo eterno , nós mesmos não somos,  mas como as próprias idéias não vejo um prazo de validade embutido  nele, os mais variados golpes, das mais variadas formas não conseguem desencorajar que as pessoas sintam e façam valer, como citei antes exteriorizando, esse sentir.
Aliás este não é fruto do tempo mais da intensidade, o contato dele  pode se dar em milesimos enquanto o amor  posse cria a ilusão de que a duração é que o  torna válido.

Acho que consegui dizer o que sentia né?

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